Regularização do imóvel e acervo está sendo realizada junto ao governo de estado, para que outras medidas possam ser tomadas

O museu de Itápolis, importante referência cultural da cidade, encontra-se fechado, mas isso não significa que Prefeitura e Secretaria de Cultura não estejam atentas a esta questão. A situação estrutural do prédio obrigou a administração municipal a retirar o acervo do local, que já vinha sofrendo deterioração, fato que ocorreu há alguns anos.

Tempo este, no qual a Secretaria de Cultura tem trabalhado para buscar a regularização do patrimônio, já que apenas o terreno pertence à Prefeitura, enquanto o prédio e o acervo pertencem ao Estado. E é justamente para regularizar esta documentação que a equipe da Secretaria tem estado em contato direito com a Secretaria Estadual de Cultura legalizando a situação.

“Este é um ponto de honra para nossa Secretaria”, afirma Sérgio Covizzi, secretário da pasta, que explicou que não se pode realizar nenhuma reforma no prédio enquanto se providencia a documentação do local. “O acervo está guardado e catalogado para poder um dia ser novamente exposto” afirma.

O estado possui cerca de 160 museus e nem a metade deles conseguiu, ainda, resolver sua documentação. “Nós ainda estamos à frente de muitas cidades, providenciado esta regularização e quando o prédio se tornar patrimônio de Itápolis, teremos que buscar recursos em todas as esferas de governo, pois será uma reforma de alto custo”, sintetiza o secretário.

A Secretaria de Cultura gostaria de agradecer o interesse das pessoas e partidos, em busca da solução para esta situação. “Devemos esclarecer que os processos de municipalização do prédio e do acervo tramitam na esfera estadual e nenhuma interferência ou ingerência externa anulará a legitimidade do estado, que até a presente data é proprietário inconteste do prédio do museu assim como do seu acervo”, explica o secretário.

Sérgio Covizzi diz acreditar que pelo andamento do processo, que em alguns meses teremos um desfecho favorável e aí sim será preciso que todos colaborem, para termos de volta de forma legal o “nosso museu”.