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Transtorno De Estresse Pós-Traumático.

Quando falamos em estresse pós-traumático, estamos falando das situações que deixam marcas negativas. É um transtorno ansioso e o quadro costuma a se manifestar como uma resposta tardia a um evento estressante de curta ou longa duração, de natureza ameaçadora ou catastrófica.
As situações que podem causar esse transtorno são os desastres naturais, inundações, incêndios, desabamento, acidentes de carro, avião, testemunhar morte violenta ou, ser vítima de tortura, estupro, assalto, sequestro,morte súbita ou doença inesperada de um membro da família. É como uma falha na “digestão psicológica”, pelo fato da mente não ter processado a experiência, é difícil para a pessoa em crise,reconhecer que tudo ocorreu no passado, que nada está acontecendo agora. Sua sensação é de que a ameaça se repete “no agora” pode ser acionada por um som, ou mesmo cheiro. Se a experiência, como exemplo, for um incêndio, o terror pode ser acionado pelo cheiro de fumaça, se foi violentada, o terror pode começar quando vê alguém com as mesmas características. A sensação é de que jamais pode deixar o passado para trás.
No momento do episódio traumático, ou durante o período em que ele ocorre, a pessoa experimenta medo, desamparo e sensação de impotência. Os sintomas que se seguem são episódios repetidos de reviver o trauma, sob a forma de flashbacks e pesadelos, irritabilidade, raiva, tensão e depressão. Às vezes a pessoa não consegue lembrar claramente do que aconteceu primeiro. As imagens tentam chegar à sua consciência, mas tem tanto medo delas que tenta suprimi-las, não quer ver imagens, ou ouvir as pessoas falarem sobre isso, na tentativa de não experimentar qualquer lembrança.
Nos últimos anos, houve um grande avanço no tratamento de quem sofre de estresse pós-traumático. O trabalho feito na terapia cognivito-comportamental, ajuda a pessoa a enfrentar seus medos, pois distanciar-se de seus pensamentos voltados ao medo é a principal estratégia da superação. O tratamento se desenvolve através da lembrança do fato gerador acessando suas emoções, crenças e sensações somáticas, a fim de promover sua dessensibilização. Depois se fortalece os aspectos positivos do indivíduo, funcionando como uma espécie de vacina para futuras situações traumáticas.
E lembrando quea família também contribui de forma significativa para o sucesso do tratamento. É fundamental que as pessoas que convivam com quem está sofrendo sejam compreensivas e pacientes, evitando julgar sua dificuldade de superar o trauma. Se você está passando por algo parecido procure ajuda, não fique sofrendo.

Letícia Ambrósio é Psicóloga Terapeuta Cognitivo Comportamental.
(16 ) 9716 0930 (16) 3341 5079 – Rua João Soares Arantes, n° 99, Jd. Centenário Ibitinga - Clínica Estilo Único.

Autor: Psicóloga: Letícia Ambrósio


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